O CUIDADO COM AS PLANTAS
Plantas, flores, arranjos, galhos floridos, rosas ou pequenas violetas. Em toda casa ou até mesmo estabelecimentos comerciais, nem que seja em um cantinho tem uma dessas belezas para alegrar o ambiente. As plantas e flores dão um ar aconchegante onde quer que elas estejam. Mas engana-se quem pensa que essas belezas naturais não sentem quando não são bem cuidadas.
COMO CUIDAR DE PLANTAS DENTRO DE CASA
Nos ambientes internos, aquele ponto verde é um charme na decoração. Para manter plantas conservadas e radiantes, porém, várias etapas são necessárias: uma delas é a rega. Parece uma tarefa simples, mas requer alguns cuidados. O excesso ou a falta de água pode determinar a sobrevivência da planta. O solo e o tipo de vaso também são importantes na hora de aguar. Plantas em vasos de cerâmica esmaltada ou de plástico precisam de quantidades menores de água que plantas em vasos de barro, uma vez que nessas a água evapora mais rapidamente.
Outra dica que vale para boa parte das espécies é ter cuidado para não encharcar a raiz da planta, porque ela pode apodrecer ou adquirir fungos. Para evitar que a água fique acumulada no recipiente, ao regar, observe se a água escoa pelo fundo do pote. Além disso, colocar os dedos no vaso da planta para sentir a umidade do solo pode ser uma opção para saber quando colocar água novamente. Plantas de interior devem ser regadas a qualquer hora do dia. Já as plantas ao ar livre devem ser regadas pela manhã ou ao fim da tarde. Evite regá-las sob sol quente.
Plantas de vasos pequenos precisam ser regadas com mais frequência do que aquelas da mesma espécie colocadas em vaso maior, pois em um volume menor de solo vai caber menor quantidade de água. Folhas e caule com aspecto mais mole podem significar excesso de água ou presença de parasitas. Nos dias quentes, para manter a água por mais tempo no solo, basta colocar um pouco de cascalho na superfície, assim a água evapora lentamente.
Ao regar um vaso por cima, não pare até que água escoe totalmente. Cuidado com a pressão da mangueira ou do regador. Não basta molhar as folhas, o mais importante é nutrir a raiz. Plantas com folhas grandes merecem maior atenção, pois é comum a água ficar acumulada na superfície e não chegar até o solo. Para manter o solo úmido, basta enterrar uma garrafa PET de cabeça para baixo no chão. À medida que a terra, a água vai saindo da garrafa, garantido a umidade. A escolha do regador também é importante para não danificar a folhagem da planta. Os modelos de bico fino e longo são mais indicados. Saiba agora como cuidar das plantas mais comuns encontradas em casa:
Violeta: Não gosta de exageros. Deve ser mantida à sombra e ter a terra regada três vezes por semana, sem encharcá-la. Não molhe flores e folhas, pois podem apodrecer.
Azaleia: Adoram lugares com boa luminosidade, daí a necessidade de serem regadas com maior frequência. Nas épocas mais quentes, regar a cada cinco dias. No outono e no inverno, alternar os dias, tomando cuidado para não umedecer demais o solo.
Calachoe, cacto e bromélia: São plantas que acumulam muita água. Se encharcadas, podem apodrecer ou facilitar a presença de insetos. Deve-se colocar água apenas quando o solo estiver seco. Em geral, podem ser regadas de duas a três vezes por semana. No caso dos cactos maiores, durante o verão devem se regados a cada cinco dias, e os minicactos, a cada quatro. No inverno, dobre o intervalo de rega. As bromélias devem ser regadas a cada dois dias, limpando-se o seu centro para evitar a proliferação de mosquitos.
Rosas: A roseira é uma planta, embora seja bem resistente para se adaptar a mudanças, necessita de bastante luz e solo fértil para produzir muitas flores, aconselha-se então criá-la em área externa onde possa receber várias horas de luz diária, talvez cobri-la apenas do sol a pino para evitar queimaduras nas folhas. Quanto ao solo, a presença de fósforo auxilia a produção de flores nas plantas, logo é bom garantir que não haja falta deste nutriente, também deve-se utilizar adubação orgânica (húmus), acidez neutra e garantir que a drenagem do solo seja suficiente para não ocorrer a proliferação de fungos. Roseiras devem ser regadas todos os dias para que o solo não fique seco, mas sempre sem encharca-lo. As roseiras devem ser podadas de ano em ano de forma a remover membros mortos ou doentes, assim como também ramos que não estejam com posicionamento muito estético.
Escolha da muda: Compre uma boa muda, na cor desejada. Se a muda estiver na terra, molhe bem antes do replantio. Se for muda lascada, o ideal é deixá-la na água até criar raiz, e depois plante-a mantendo-a sempre úmida até pegar.
Plantio: Faça uma cova grande, onde toda a raiz e o caule até o nódulo (área grossa do caule entre a raiz e os bastões) fique enterrado pelo menos uns 10 cm abaixo da linha do solo. Complete com terra preta úmida e adubada.
Luz: Para que mantenha uma boa florada a rosa necessita de muito sol (umas 6 horas de sol forte diárias).
Regas: Nos dias secos a terra da rosa deve estar sempre úmida. Para isso deve-se molhar com frequência.
Fertilização: A adubação com produtos orgânicos deve ser feita a cada 60 dias.
Pragas: Fique atenta com o aparecimento de pulgões ou fungos. O tratamento no início é mais eficiente, dando maior resultado. Os pulgões podem ser combatidos com um bom chá de fumo(um pedaço pequeno de uns 10 cm em um litro de água). Outros ataques devem ser combatidos com produtos químicos próprios, encontrados em casas do ramo.
Poda: Das flores, sempre que elas terminarem seu ciclo de floração, corte-a com uma tesoura de poda. A poda anual é feita em junho, no dia de São João.